Será? A primeira vacina do mundo contra a covid-19, chamada Sputnik V, foi registrada nesta terça-feira (11) pelo governo da Rússia, ainda que sobre o olhar atento de quem desconfia da eficácia da descoberta. O país já fechou contrato para produzi-la em cinco países, segundo a agência de notícias russa Sputinik, o que capacitará a fabricação de 500 milhões de doses em um ano. Informações locais dão certeza que a população não se sente convencida, haja vista que não há informações sobre testes dela na chamada "fase 3", dentre as quais está o coronavac, que chegou ao Brasil oriundo da China.
A Sputnik V utiliza o mesmo princípio da vacina de Oxford, no Reino Unido, desenvolvida pela Universidade daquele local com a empresa AstraZeneca, que passa por testes no Brasil, segundo o governo do Paraná. É composta por adenovírus, vírus que causa o resfriado comum, enfraquecido, e fragmentos do novo coronavírus, para estimular o corpo a produzir anticorpos. São necessárias duas doses de vacina. É uma tecnologia que nunca foi usada em grande escala.
"O gene do adenovírus que causa a infecção é removido e um gene com o código da proteína de outro vírus é inserido. O elemento inserido é pequeno e de uma parte não perigosa do vírus, seguro para o corpo, mas que leva o sistema imunológico a reagir e produzir anticorpos que protegem da infecção", explicou a agência.