O noticiário, cada vez mais, anda complicado.
Não pelo fator jornalístico em si, mas pelo que vem acontecendo no Brasil.
Um desrespeito completo às regras, à Constituição, à selvageria e a uma anarquia lamentável.
Um grupo intitulado de 300, como se fossem guerreiros espartanos, querem se impor, seja a qual custo for.
Fazem declarações na internet, ameaçam policiais, se fazem de vítimas diante das câmeras.
Como pano de fundo, pregam a tomada do poder pelas Forças Armadas, como única saída para a democracia.
Devem fazer isso, aliás, com vários exemplos pelo mundo, já que todos os países desenvolvidos ou emergentes são controlados pelas Forças Armadas, né? Não, pera...
Aí chegam outros grupos que jogam fogos na direção do STF em dia que o ministro da Educação voltou a chamar os ministros de vagabundos.
Num país sério, Sara Winter, Renan e outros imbecis já estariam presos há tempos.
Num país sério, qualquer líder que incentiva pessoas a se contaminarem, indo a hospitais para notificar o número de leitos, vagos ou não, seria investigado e processado.
Mesmo líder que, aliás, prefere criar crises diárias a combater um inimigo comum, que é o coronavírus.
Pela trocar de favores com o Congresso Nacional, o senhor presidente da Câmara, Rodrigo Maia, parece ter sentado nos inúmeros pedidos de impeachment.
Centrão dominando o país, sem solução para as crises externas e as que ele mesmo cria.
Um país onde miliciano fala o que quer, publica foto com armas, que ministro manda passar a boiada e nada acontece, a não ser mortes e mais mortes.
E a culpa, no final, é da imprensa, do povo e de quem não tem nada a ver com a história.
Por: João Vitor Viana