Dizem que contra fatos, não há argumentos.
Vamos, então, às quase 60 mil mortes no Brasil.
Isso, com muitas subnotificações.
Critérios até sendo mudados, de forma estranha.
E nada, nada de campanha contra o coronavírus.
Vemos um prefeito em BH, por exemplo, jogando a culpa nas pessoas, quando quem frequenta os principais pontos da cidade, principalmente os de transportes públicos, vê uma aglomeração gigante, muito pelo fato da redução da frota.
Kalil não fiscaliza e depois quer multar, quer tumultuar, que pagar de coronel.
Outros locais de Minas e do Brasil também estão assim.
Duas coisas contém o Covid-19: fiscalização e fechamento geral.
Contudo, o tal lockdown deveria ter sido feito em março.
Já estamos em julho e ao menos centenas de mortes ao dia estamos vendo.
Isso, volto a dizer, subnotificado.
Em quatro meses, o Brasil alcançou, com a pandemia, o que anualmente se tem em mortes com homicídios.
Números altos dos dois lados, o que mostra, mais uma vez, que não há ação do Estado nem num caso nem no outro.
Estado omisso, mortes em massa.
Mortes estacionadas em nível alto.
Pseudoespecialistas disseram que estavam alarmando demais, criando pânico.
Pois é.
E a burrice de alguns, incluindo políticos, fizeram com que o resultado fosse o atual.
E não falo no bom sentido.
O Brasil, Minas e cidades são o resultado de seus governantes.
Está muito ruim, com ressalvas.
Por: João Vitor Viana